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Archive for junho \26\-02:00 2012

O Jornal do Comércio do Rio de Janeiro publicou matéria no dia 15 de maio sobre possíveis mudanças no seguro de automóvel, como indica o diretor-gerente da Bradesco Auto/RE, Marco Antonio Gonçalves. Uma das sugestões é aumentar o prazo de pagamento como estratégia para atrair a classe C, como segue:

Segurador sugere alargar prazos de pagamento

O mercado deveria oferecer aos consumidores a possibilidade de dilatação do prazo de pagamento do seguro de automóvel tornando o produto mais acessível a um número maior de consumidores, segundo avalia o diretor-gerente da Bradesco Auto/RE, Marco Antonio Gonçalves, para quem a medida, mais do que uma tendência, surge no cenário atual como “uma necessidade” para as seguradoras.

Segundo Marco Antonio Gonçalves, a opção de pagar o seguro em até 12 mensalidades, por exemplo, atrairia boa parcela da sociedade, principalmente a ascendente classe C. “Precisamos de escala, de mais vendas e, para isso, é preciso atingir as classes de menor poder aquisitivo”, destacou o executivo em palestra realizada nesta quinta-feira, no Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CSS-RJ).
Ao falar sobre as margens de rentabilidade das empresas do setor, sem se aprofundar no assunto, que é polêmico, o diretor da Bradesco Auto/RE admitiu que a revisão das margens pode ser um passo importante em um momento no qual as taxas de juros caem, afetando os ganhos financeiros das seguradoras, e o mercado precisa obter resultados operacionais maiores.

Ele citou pesquisas que apontam um equilíbrio maior na ponta do consumo. Segundo esses levantamentos, atualmente, 40% dos seguros massificados são contratados por pessoas das classes de menor poder aquisitivo. Há seis anos, essa parcela era de apenas 24%.

Venda eletrônica

Marco Antonio Gonçalves entende que as seguradoras sequer começaram a “arranhar” o potencial de consumo oferecido da classe C. “Precisamos buscar novas ferramentas para atingir esse público. Creio que uma das principais delas é a venda online, realizada por corretores. Esse é o futuro”, sugeriu. 

Segundo o executivo, no mercado norte-americano a participação dos meios remotos (online) na comercialização de seguros de automóvel aumentou de 7%, em 2003, para atuais 28%, “com tendência clara de alta”.

Nesse contexto, ele assinalou que é preciso aumentar o número de corretores de seguros em atividade no mercado brasileiro.

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Seguros são contratos com cláusulas que definem condições e exclusões. Mas há situações que geram dúvidas nos consumidores: Se o pagamento do seguro estiver atrasado, o que acontece? O seguro cobre problemas com enchentes? E se o carro for roubado numa outra cidade, diferente da residencial? Bebi e bati. Posso acionar o seguro? O manobrista descuidado bateu meu carro. Eu pago ou ele paga?

Com tal abordagem, o jornal O Povo publicou uma matéria completa e esclarecedora, como segue:

Como garantir o recebimento da indenização

Para receber a indenização do seguro automotivo, o motorista deve prestar atenção nas cláusulas do contrato. Alguns detalhes podem fazer a diferença, mas o principal é nunca fornecer informações falsas sobre o sinistro.

Cláusulas de exclusão são responsáveis pela insatisfação de muitos motoristas, quando percebem que seu seguro automotivo não cobre exatamente aquele problema que ele teve. Algumas questões são difíceis de prever, por exemplo, a necessidade de uma viagem de carro ao exterior e sofrer um acidente ao cruzar as fronteiras. Somente naquele momento, o segurado pode perceber que a apólice só vale para o território nacional.

Mas algumas cláusulas devem ser observadas antes do contrato ser assinado. Pode ser trabalhoso e até difícil, porém a leitura detalhada das letrinhas pequenas evita grandes dores de cabeça. A maioria dos motivos que levam uma seguradora a não pagar a indenização é causada pela discrepância entre as informações fornecidas no momento da feitura do contrato e a real situação.

Um exemplo claro diz respeito ao local de pernoite de um automóvel. Esse local – que inclui a cidade, o bairro e se a residência tem garagem – influencia diretamente no valor do seguro. A diferença de preço pode levar o segurado a preferir dar um endereço de familiar no lugar do seu, acreditando que levará alguma vantagem. Mas, pode ser exatamente esse o problema no final das contas. Se acontecer alguma coisa com o carro e ele estiver no endereço real (o que não está no contrato), as complicações começam, já que a seguradora vai investigar os sinistros para ter certeza dos fatos.

Para Alexandre Batista, diretor de riscos diversos do grupo Caixa Seguros, o seguro “é um contrato de boa fé de ambas as partes”. Por isso, no caso de ficar comprovado que não houve má fé do segurado ao declarar uma informação no ato do contrato, o seguro pode pagar a indenização sem problema algum.

A economista Fabíola Costa conta que não teve problema nenhum quando precisou acionar o seguro. Ela bateu num motociclista e ligou para o número de contato da empresa que fez o seguro informando da ocorrência. “Eles me pediram para relatar tudo o que tinha acontecido. Eu disse que a culpa tinha sido minha e imediatamente eles enviaram o reboque e orientaram como eu deveria proceder”, lembra. No caso de Fabíola, não houve nenhuma dúvida sobre a “não intenção” dela em cometer o acidente. Ela fez um Boletim de Ocorrência (BO), mas nem mesmo a perícia precisou ser chamada.

O importante é checar dentro das propostas de cada seguradora, além dos preços, as cláusulas que cada uma propõe e se elas atendem a necessidade da situação do motorista.

Situações mais comuns

O Povo apresenta algumas das situações mais rotineiras em relação ao seguros automotivos. São perguntas e respostas para facilitar o uso desse tipo de serviço:

Se o pagamento do seguro estiver atrasado, o que acontece?
O pagamento do prêmio atrasado pode resultar em suspensão e até em cancelamento do seguro, prejudicando o direito à indenização, se o problema ocorrer depois da suspensão ou cancelamento. As condições gerais, na cláusula “pagamento de prêmio”, deverão informar em que hipóteses ocorrerão a suspensão e/ou o cancelamento do contrato em razão da falta de pagamento de prêmio. É extremamente importante manter todos os comprovantes de pagamento do prêmio para eventual reclamação de indenização.

O seguro cobre problemas com desastres como enchentes?
Só não há cobertura quando é observada uma coisa chamada agravamento do risco. O agravamento é detectado em casos em que o motorista decide colocar o carro numa situação extrema, como uma rua alagada que visivelmente é impossível de atravessar e pode entrar água no motor. Ou seja, se ficar comprovado pela seguradora uma imprudência (um erro grosseiro) do motorista ela pode negar a indenização.

E se o carro for roubado numa outra cidade, diferente da residencial?
O custo do seguro depende do local da residência e por isso o dado informado deve ser o correto. Mas no caso do carro ter sido roubado durante uma viagem, o sinistro é pago sem problemas.

Esqueci de avisar a seguradora que me mudei. E agora?
Quando o seguro é renovado automaticamente, algumas vezes as informações não são atualizadas. Nesse caso não há problemas. Só pode ter suspensão do pagamento de indenização, se for comprovada má fé do segurado na hora de declara o local onde o carro pernoita.

Bebi e bati. Posso acionar o seguro?
Se for provado que o motorista bebeu, o seguro pode deixar de pagar. Para isso, serve o teste de bafômetro realizado pelo policial ou o relato de aparência de embriaguez no Boletim de Ocorrência. Alguns seguros oferecem um serviço de busca para segurados que não tem condições de dirigir.

Deixei o carro dormir fora de casa e ele foi roubado. O seguro cobre?
Esse caso também é avaliado individualmente. Se o carro sempre dorme na garagem e um dia por algum motivo dormiu fora e foi roubado, a seguradora cobre, mas se ficar comprovado que o carro sempre dormia fora, a seguradora pode se recusar. Algumas apólices têm uma cláusula adicional, que diz que a seguradora não é responsável se o carro estiver fora de uma garagem entre a meia-noite e 6 horas da manhã, por exemplo. O motorista deve ler com cuidado as condições do seguro.

Precisei viajar para fora do país com o carro, mas tive problemas. Como fazer?
A grande maioria das apólices só vale no território nacional. Para ter a cobertura em solo estrangeiro é preciso adicionar a cláusula. É importante saber também que para levar o carro para fora do Brasil o motorista precisa contratar um seguro obrigatório chamado seguro carta-verde, que é válido nos países do Mercosul. Sem o seguro o carro pode ser apreendido.

O manobrista descuidado bateu meu carro. Eu pago ou ele paga?
As empresas responsáveis que prestam serviço de manobrista devem ter seguro e no caso da batida ser causada pelos funcionários, eles devem pagar. No caso de ser uma empresa informal, um flanelinha ou alguém do lava-jato, o segurado tem de fazer um Boletim de Ocorrência e acionar sua seguradora, que vai avaliar o incidente.

Meu namorado pegou meu carro emprestado e bateu. Estou coberta?
Neste caso, alguns fatores devem ser avaliados. O namorado, ou qualquer pessoa que pegou o carro emprestado, deve ter uma habilitação válida, não deve estar embriagado e não deve ser um usuário habitual do carro. Neste caso o seguro cobre, mas se for provado que o carro é usado pela pessoa constantemente, ela deve ser incluída no seguro, o que gera aumento no valor, mas previne o risco.

Sofri um acidente e o outro carro não tem seguro. Posso dizer que a culpa foi minha?
Para não pagar a franquia, muitas pessoas acabam entrando em acordo com o proprietário do carro que foi responsável pelo acidente. Combinam que o outro motorista paga o valor da franquia e o segurado assume a culpa. As seguradoras não permitem esse tipo de procedimento e investem pesado na prevenção, usando tecnologia, analisando a documentação.

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Conforme sinopse do site WebCine, “O vendedor de seguros Truman Burbank (Jim Carrey) vive em Seaheaven, um paraíso terrestre onde todos parecem conviver em perfeita harmonia. Mas, seu casamento com Meryl (Laura Linney) não anda muito bem e, pra piorar, ele sente-se constantemente vigiado.

Decidido a investigar se realmente o estão espionando, Truman começa a perceber uma séries de situações estranhas, que aguçam ainda mais suas dúvidas e levam-no à descoberta: sua vida é um show de TV.

Abandonado pelos pais ainda bebê, Truman é adotado por uma rede de televisão que o cria num mundo irreal: a cidade onde vive é um imenso cenário, sua esposa, amigos, vizinhos, todos são atores contratados. Sua vida é uma farsa, acompanhada por milhares de telespectadores. A partir de então sua luta é para libertar-se e poder viver verdadeiramente”.

Essa é a história do filme de Peter Weir, “O show de Truman”, estrelado por Jim Carrey. Numa de suas melhores atuações no cinema, o ator faz a diferença em atuação divertida, sensível e original, discutindo a condição humana diante da mídia de grande massa e do poder das grandes corporações.

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