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O portal Prestum Seguros conversou com especialistas e aponta algumas justificativas para que o país tenha o segundo seguro de carro mais alto do mundo. Por que o mesmo carro, com o mesmo perfil de motorista, em uma região com índice parecido de roubo e furto tem seguro mais caro no Brasil que em qualquer outro país, exceto Hong Kong? Estudo divulgado pela Prestige Performance Center, que revela que o brasileiro gasta US$ 2.400 anuais em seguro de carro ficando atrás apenas de Hong Kong, nos obriga a lançar luz sobre uma dúvida muito comum na hora de contratar um seguro de carro; qual é o cálculo feito para chegar a esse valor?

Além de características como perfil do motorista, região pela qual o veículo circula, modelo e ano do carro, utilização do automóvel (lazer ou trabalho), entre outros, especialistas da SulAmérica também destacam a situação econômica do país. “É levado em conta o custo da mão de obra de oficinas, de prestadores etc. Como exemplo, podemos citar o aumento da inflação, que pressiona para cima os reajustes salariais, refletindo no custo na mão de obra das oficinas e consequentemente no preço do seguro”. A variedade de produtos e a oferta de preços estimulada pela concorrência, tendo em conta a quantidade de seguradoras que atuam nesta área, acabam encontrando barreiras quase intransponíveis que dificultam a queda do valor do seguro, como os atuais índices de roubo e furto e o baixo índice de recuperação de veículos. Segundo o diretor da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Neival Rodrigues Freitas, apenas 30% da frota brasileira é segurada e dos veículos com seguro, 80% tem menos de 5 anos. No caso de carros antigos ainda existe a dificuldade de reposição das peças, que muitas vezes vem de montadoras de fora do Brasil.

“É importante lembrar que, para as seguradoras, não é interessante que os preços sejam altos, pois isso afasta o consumidor do mercado segurador. Em um passado mais recente, entre 2008 e 2011, houve uma sensível redução no preço por conta da redução das estatísticas do roubo e furto de veículos. Mas em 2011 os índices voltaram a subir”, explica o diretor da Fenseg.

Um dos grandes desafios das seguradoras e órgão ligados a área é disseminar a cultura de seguro no país, investindo em uma linguagem mais clara e acessível ao consumidor comum, além de ampliar o diálogo com seus segurados através de canais de relacionamento especializados, como o Centro Automotivo de Super Atendimento (C.A.S.A) da SulAmérica. Nestes locais, distribuídos por diversas cidades do Brasil, o segurado recebe toda orientação sobre como proceder em caso de sinistro, recebe informações sobre as coberturas das suas apólices e tem oportunidade de tirar todas as suas dúvidas, o que diminui a distância entre o segurado e a seguradora.

Para o diretor da Fenseg também é importante destacar o comportamento do brasileiro, que em geral não se preocupa com a prevenção e proteção do patrimônio, além de não ter hábito de ler manuais e apólices. “Por isso alertamos para a importância da mediação ser feita por um corretor de seguros, profissional capacitado para tirar as dúvidas do consumidor, apresentar as propostas disponíveis no mercado, as coberturas que são oferecidas e as detectar as necessidades do segurado”, reforça. Alguns órgãos oficiais e páginas especializadas podem auxiliar na hora de contratar um seguro de carro.

Fonte: Portal Prestum

Com preços de smartphones ultrapassando a casa dos mil, dois mil e até três mil reais, os seguros para celular têm ganhado cada vez mais adeptos. Na Tim, a procura por esse tipo de produto cresceu mais de 500% no primeiro trimestre de 2013. Mas, ainda pesam na decisão do consumidor o preço do seguro, que chega a 54% do valor do aparelho (um seguro de carro considerado caríssimo não passa de 10%) e a falta de contrapartidas interessantes, já que a cobertura não inclui, por exemplo, furtos simples, nem reparação, em muitos casos.

Vale a pena contratar?

Assim como no caso de automóveis, pode fazer sentido contratar o seguro para smartphones pela alta incidência de roubos e furtos que ocorrem no país. Uma pesquisa realizada pela F-Secure, companhia de softwares de segurança finlandesa, com 6.400 usuários de banda larga em 14 países, mostrou que 25% dos brasileiros afirmaram que já tiveram seus celulares roubados ou perdidos, contra uma média mundial de 11%.

Mas, cabe ao consumidor avaliar se ele está disposto a pagar entre 8% a 54% (veja os custos no final da matéria) do valor do aparelho pelo seguro e se ele costuma expor seu celular ao risco ou não.

“O seguro para celular é um produto que faz sentido, mas infelizmente, como há muitas fraudes praticadas pelos segurados, o prêmio é elevado, os pacotes são enxutos e em alguns casos o segurado não recebe o mesmo aparelho depois do sinistro”, explica João Cardoso, cofundador da corretora se seguros online TaClaro.

Diante dos altos preços, ele acredita que o seguro pode não ser vantajoso para alguém que não se expõe muito a riscos. “Como o prêmio é muito elevado, só compensa de fato se a pessoa correr um risco muito elevado, já que com o mesmo prêmio é possível fazer um seguro de residência”, diz.

O seguro contra roubo e furto para um iPhone 5 (vendido pela Vivo por 1.649 reais), sai por 318 reais na Porto Seguro. E um seguro de residência com coberturas de incêndio, danos, roubo, vendaval e granizo e vidros quebrados da Zurich Seguros sai por 300 reais (simulação feita na TaClaro).

Por isso, antes de contratar um seguro, é preciso ler o seu contrato com cuidado para entender que tipo de cobertura ele oferece, qual é a indenização e se há cobrança de franquia.

Além disso, os preços praticados mostram que dependendo do valor do celular e da seguradora, o seguro pode sair mais ou menos caro em termos proporcionais. Na Tim, por exemplo, para um celular de 200 reais o seguro custa 54% do aparelho, enquanto para um celular de 2.500 reais o seguro pode ser mais vantajoso, pois equivale a 8% do valor do celular.

Leia a seguir algumas das principais características dos seguros para celulares e avalie se eles podem ser vantajosos para você.

Quem vende?

Atualmente, os seguros para celular são comercializados principalmente pelas seguintes empresas: Vivo (por meio da seguradora Zurich) e Tim (por meio da seguradora Assurant Solutions), que vendem o seguro junto com a compra do celular nos próprios pontos de vendas das operadoras ou em seus sites; Porto Seguro, que vende o seguro diretamente no site; ou pela Mapfre, que vende o produto em redes varejistas, como Casas Bahia e Fast Shop.

Cobertura

As coberturas do seguro de roubo e furto oferecidas são muito semelhantes entre uma empresa e outra. Nos planos básicos, a cobertura inclui indenização apenas em caso de roubo ou furto qualificado, quando o bem é furtado após destruição ou rompimento de um obstáculo. No caso de furto simples, quando a subtração ocorre sem vestígios, como no furto de um celular dentro de uma bolsa, o segurado não recebe indenização.

Algumas seguradoras também oferecem a contratação de coberturas adicionais para danos físicos e elétricos por um preço mais elevado.

Sinistro

O sinistro deve ser sempre comprovado por meio da apresentação de um boletim de ocorrência. Nikolaos Tetradis, superintendente de seguros especiais do Grupo BB e Mapfre, explica que, além de solicitar o boletim, a seguradora pode fazer uma auditoria para comprovar o sinistro. “Essa investigação acontece aleatoriamente, como em qualquer outro tipo de seguro. A seguradora pode ligar para o segurado, por exemplo, ou investigar de outras maneiras se o furto foi qualificado mesmo”, diz.

É importante observar no contrato quais outros documentos podem ser exigidos em caso de sinistro. A Vivo, por exemplo, pede além do boletim de ocorrência uma carta escrita pelo segurado sobre o roubo e a nota fiscal da compra do aparelho.

Indenização e Franquia

O pagamento da indenização pode ser feito em dinheiro, ou por meio da reposição de outro aparelho, similar ou igual, o que vai depender do contrato. Se o pagamento for feito em dinheiro, as seguradoras costumam pagar o valor do celular, que consta na nota fiscal do aparelho, menos a franquia e a depreciação no período.

A franquia – parte do prejuízo que fica sob a responsabilidade do segurado – da Tim e da Vivo equivale a 25% do valor do aparelho, na Porto Seguro equivale a 10% e na Mapfre a 15%. E no seguro da Mapfre, por exemplo, no primeiro ano do celular não é feito nenhum desconto a título de depreciação. Mas a partir do segundo ano, é descontado da indenização 15% do valor do celular e no terceiro ano 30%.

Por isso, além de avaliar o preço do seguro, é recomendável checar o tipo de indenização, se há previsão de pagamento de franquia e se há descontos pela depreciação do aparelho, para evitar sustos ao receber um celular diferente do seu ou um valor muito menor do que o esperado.

Valores

TIM 

Os preços praticados pela Tim são tabelados e variam de acordo com o valor do aparelho, conforme a tabela abaixo:  

tim

VIVO 

Os preços praticados pela Vivo são tabelados e variam de acordo com o valor do aparelho, conforme a tabela abaixo:

vivo

PORTO SEGURO

A seguradora não disponibiliza tabela com preços fixos, mas é possível fazer simulações no site. Veja na tabela a seguir algumas simulações feitas por Exame.com:

portoseg 

MAPFRE 

Como a Mapfre não comercializa o seguro de forma direta, mas por meio de redes varejistas, o preço pode variar. Mas, segundo o superintendente de seguros especiais da Mapfre, os prêmios dos seguros contra roubos e furtos giram em torno de 13% a 18% do valor do bem. “O preço varia de acordo com o canal de venda, porque cada varejista pode determinar uma margem na venda do produto. E os preços também mudam de acordo com o tipo de cobertura, com valor do aparelho, e com o risco: um seguro de iPhone pode ser mais caro porque ele é mais visado, já que é um celular vendido mais facilmente no mercado negro”, explica Nikolaos Tetradis.

Além dos seguros contra roubo e furto, também é possível contratar uma assistência, serviço que ainda é pouco difundido no mercado. A principal empresa de assistência para celular hoje é a Pitzi. Com mensalidades que variam entre 5 e 30 reais (para um iPhone 5 o custo é de 25 reais), a empresa conserta qualquer tipo de falha eletrônica ou mecânica que aconteça durante uso normal ou por causa de um acidente.

E caso o dano seja causado por acidente, é cobrada uma taxa adicional de 75 reais pela reparação. A reparação é feita com os fabricantes dos aparelhos diretamente, ou em assistências autorizadas. “Quando acontece qualquer problema, o cliente envia o celular para a Pitzi por sedex, nós pagamos o frete de ida e volta e nossos ‘gurus de celulares’ consertam o celular e o devolvem rapidamente. Em São Paulo, prometemos o celular de volta em 5 dias úteis”, afirma Daniel Hatkoff, sócio-diretor da Pitzi.

Fonte: EXAME.com

Ainda que em 2012 o número de beneficiários de planos de saúde no Brasil tenha crescido 2,1% em relação ao ano anterior, chegando ao total de 47,9 milhões de conveniados, a evolução do setor foi a menor registrada desde 2009. Os dados são do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), com base em informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Por outro lado, o índice que mede o grau de utilização do plano, chamado de sinistralidade, foi de 85%, o maior dos últimos 12 anos. O número reforça a preocupação com o impacto do aumento da demanda de serviços de saúde, especialmente em face ao envelhecimento da população brasileira, na sustentabilidade dos planos nos próximos anos. Uma tese da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) prevê um colapso da saúde suplementar já na próxima década caso medidas de reestruturação para o setor não sejam adotadas.

Segundo o IESS, em 2011, o aumento do número de beneficiários ante 2010 foi de 3,6% e, no ano anterior, de 6,9%. Para a entidade, o menor crescimento deve-se à redução do rendimento médio dos profissionais autônomos e à desaceleração da geração de empregos formais no último trimestre do ano passado. O crescimento foi maior na contratação de planos coletivos, que registrou aumento de 3,1% em 2012 em relação a 2011, enquanto o total de planos individuais avançou 1,6%.

Em relação à sinistralidade, dos R$ 92,7 bilhões arrecadados pelas operadoras em 2012, R$ 92 bi foram usados para pagar custos, sendo R$ 78,8 bilhões referentes às despesas assistenciais e R$ 13,2 bilhões às administrativas. De acordo com o IESS, houve aumento do preço médio de procedimentos médicos. O preço médio das internações, segundo o instituto, subiu 10,8%, chegando a R$ 5,07 mil, ao passo que o valor médio dos exames complementares foi de R$ 29,33, depois de um aumento de 55,8%.

Para o supervisor comercial Ramon Abjaud da Costa, de 27 anos, o aumento dos gastos com o uso do plano de saúde tem a ver com falhas do próprio setor de saúde suplementar. “Minha mulher tem cálculo renal há alguns anos e frequentemente precisa ir a hospitais conveniados por conta das fortes dores. Não se resolve o caso dela em definitivo, o que faz com que sejam necessárias mais consultas, mais exames, mais medicamentos. Somos novos e não temos problemas graves de saúde, mas isso só nos faz temer como vai ser no futuro, quando a demanda vai ser maior”, reclama.

Envelhecimento

Os dados do IESS fazem parte de um cenário em que o país ainda vive a era do bônus demográfico, onde a população ocupada, que gera riqueza, é maior que a dependente, mantendo equilibrado o sistema econômico-financeiro. Isso deve mudar em breve e um dos setores que serão mais afetados é o da saúde suplementar, que pode se tornar inviável economicamente já na próxima década. A questão é levantada pelo pesquisador Fernando Kelles, doutor em demografia pela UFMG, na tese Mudanças demográficas no Brasil e sustentabilidade dos planos de saúde.

Kelles se baseou no percentual de cobertura dos planos sobre a população brasileira em 2010 – de 25%, cerca de 50 milhões de pessoas, segundo dados da ANS – e, mantendo esse percentual, fez um projeção populacional até 2050. Os resultados do estudo apontam que os planos de saúde, em sua média, deverão atingir o equilíbrio entre despesas e receita em 2020, em consequência do envelhecimento da população brasileira e do aumento do número de aposentados, que, em geral, são a maioria da população conveniada dos planos individuais. Já os beneficiários dos planos coletivos, de acordo com Kelles, é formada basicamente por pessoas em idade ativa.

Segundo o demógrafo, o envelhecimento da população acarretará um aumento sem precedentes na demanda por serviços de saúde, sobretudo as taxas de internação, que representam cerca de 50% das despesas assistenciais das operadoras. Kelles alerta, porém, que a situação dos planos individuais já é preocupante. “Eles já são deficitários, sendo sustentados pelas demais carteiras de clientes dos planos de saúde. As despesas assistenciais e administrativas já superam a receita dessa modalidade. Por enquanto, eles são subsidiados pelos planos coletivos, que contam com conveniados que demandam menos serviços de saúde. Porém, com o envelhecimento da população, essa possibilidade de subsídio vai terminar”, explica o pesquisador.

Debate envolve fundo de reserva

Encontrar soluções para evitar um colapso na saúde suplementar é um desafio que, para o pesquisador Fernando Kelles, exige um debate que deve envolver tanto a esfera privada quanto a pública, já que a realidade do envelhecimento populacional também irá afetar o Sistema Único de Saúde (SUS). “Como política para se tentar reduzir – ou pelo menos estabilizar – as taxas de utilização de serviços de saúde com a idade, é importante investir na prevenção de fatores de risco para a saúde e no estímulo aos hábitos saudáveis de vida”, aponta o demógrafo.

José Cechin, diretor executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), representante institucional das seguradoras, reconhece que as empresas estão preocupadas com o provável aumento dos gastos com saúde, especialmente com a maior prevalência de doenças crônicas e consequentes tratamentos longos e dispendiosos na população idosa. Ele lembra que há uma limitação na cobrança dos planos de saúde para idosos, já que a o valor dos planos da última faixa etária não pode ser superior a seis vezes ao cobrado dos conveniados que estão na primeira.

Uma possível alternativa, segundo Cechin, seria uma política de Previdência, como a proposta do VGBL Saúde, que ainda está em processo de aprovação pelo Ministério da Fazenda. “Funcionaria como uma poupança durante os anos em que a pessoa é assalariada para que o valor seja sacado quando ela envelhecer e, com isso, ajudar a cobrir despesas de saúde depois da aposentadoria”, explica.

A ideia de guardar dinheiro para eventualidades de saúde no futuro já havia passado pela cabeça da agente administrativa Alminda da Conceição Rezende Rosa, de 38 anos. A vontade aumentou ao ver a mãe internada por mais de 40 dias e com dificuldade para encontrar vagas em hospitais, mesmo sendo conveniada – ela acabou falecendo. “Além disso, tenho um filho de um ano e já enfrento pronto atendimentos lotados quando preciso levá-lo. Penso em como vai ser daqui para a frente e acho importante pensar em forma de assegurar també a minha própria saúde, pelo bem dele.”

Fonte: Estado de Minas

Algumas simples medidas de precaução podem ter um efeito muito mais eficaz do que se pensa para inibir a ação de ladrões. Apesar de algumas dicas de segurança parecerem óbvias e um pouco batidas, ironicamente, elas costumam ser muito negligenciadas pelos proprietários de carros. E é exatamente nesses vacilos que os criminosos encontram suas maiores brechas.

Com a ajuda da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), EXAME.com listou as principais medidas preventivas contra roubos e furtos de veículos. Confira a seguir.

 1) Use o bom senso ao escolher um local para estacionar

É dispensável dizer que deixar o carro em um estacionamento fechado é sempre a melhor opção para evitar os furtos e roubos. Mas, quando não houver alternativa e for preciso parar o carro na rua, evite lugares ermos e de fraca iluminação. “Estacionar em ruas iluminadas, em frente a prédios com vigias e perto câmeras de segurança pode inibir a ação do ladrão”, orienta o diretor executivo da FenSeg, Neival Freitas.

Ao estacionar o carro durante o dia, considere como o local pode ser durante a noite. Ruas de comércio, por exemplo, podem ser extremamente movimentadas de dia e muito desertas fora do horário comercial.

2) Não deixe nada dentro do carro, nem mesmo uma sacola vazia

Qualquer objeto pode ser confundido com um item de valor e atrair a atenção do ladrão, até mesmo uma sacola vazia. Suportes de GPS, adaptadores de iPods, carregadores e afins também não devem ficar à vista. Esses acessórios costumam ser vistos como evidências de que o carro pode ter objetos de valor.

Crie o hábito de guardar compras no porta-malas assim que você entrar no carro em vez de deixar para a próxima parada. “Colocar algo no porta-malas depois de estacionar o carro pode atrair a atenção de um criminoso. Ele vai saber que há alguma coisa de valor dentro do carro”, afirma Freitas.

3) Não cole adesivos que exponham informações pessoais

“Um adesivo que mostra que o proprietário estuda na faculdade mais cara da cidade pode atrair o ladrão. E um adesivo de um time, por exemplo, pode levar algum torcedor fanático a depredar o carro”, afirma Neival Freitas.

Um adesivo feminino também pode indicar ao ladrão que o carro pertence a uma mulher. Se o objetivo for um assalto, essa informação pode incentivar o criminoso a mirar exatamente esse veículo, já que ele pertence a uma vítima mais vulnerável.

4) Não guarde documentos no carro

Boletos bancários, cartões e correspondências podem ser usados pelos ladrões para acessar sua conta ou planejar um roubo à sua casa. A carteira de motorista e o registro do carro também não devem ficar no interior do veículo. Se o carro for levado, em posse dos documentos, os criminosos podem ter mais facilidade para vender e usar seu veículo.

5) Certifique-se de que o carro foi trancado 

É evidente que deixar o carro aberto é um prato cheio para os criminosos, mas esse continua sendo um dos principais equívocos cometidos por motoristas. Mesmo em uma parada rápida, em um posto, padaria ou uma banca, é muito importante trancar o carro e fechar os vidros. Dois minutos são o suficiente para que o criminoso faça a festa. E alguns ladrões ficam de plantão nesses lugares, apenas esperando que os motoristas cometam alguma gafe.

6) Utilize dispositivos de segurança visíveis 

Correntes de direção, chaves interruptoras e trancas de direção são alguns dos dispositivos que podem desencorajar a ação do ladrão. E quanto mais visíveis melhor. Eles podem não evitar que um criminoso mais experiente aja, sobretudo se for exatamente o seu carro que está na mira. Mas eles podem ser muito eficientes diante de ladrões casuais e mais oportunistas.

7) Utilize equipamentos modernos de segurança

Bloqueadores, rastreadores e localizadores são alguns dos equipamentos de segurança mais eficazes na prevenção a furtos e roubos. O bloqueador, em uma tentativa de furto, bloqueia a ignição ou a bomba de combustível e informa por meio de um alarme o telefone da empresa de monitoramento, para que cheguem na central informações sobre o furto.

O localizador informa onde o carro está localizado a partir do momento que o motorista percebe que ele foi roubado e aciona a central de monitoramento da empresa que vendeu o produto.

E o rastreador, o equipamento mais avançado entre os três, informa ao motorista onde o carro roubado está, tal como o localizador, mas tem a vantagem de permitir a consulta da localização sem a necessidade de ativar a central de atendimento.

8) Evite dizer a manobristas e flanelinhas quanto tempo você irá demorar até retornar

Muitas vezes depois de estacionar o carro, os flanelinhas e manobristas perguntam quanto tempo o motorista vai demorar até voltar ao carro. “O ideal é sempre falar: ‘Só vou entregar alguma coisa e já volto’. Se o objetivo for furtar o carro, o ladrão pode desistir ao saber que não terá tempo para agir com tranquilidade”, diz o diretor executivo da FenSeg.

9) Cuidado com os “falsos mecânicos”

O golpe do “falso mecânico” pode acontecer de duas maneiras. A primeira ocorre quando o ladrão faz alguma “gambiarra” no carro para que o dono tenha problemas ao tentar dar a partida. Pouco tempo depois, ele “cai do céu”, apresenta-se como um mecânico e aproveita a situação para roubar o veículo, objetos, dinheiro, etc.

No outro tipo de estratégia, o ladrão se aproxima do motorista para informá-lo sobre um suposto defeito e diz que pode ajudá-lo a consertar. Ao encostar o veículo, o criminoso conclui sua ação.

Se na partida o carro enguiçar, tranque-o, coloque o triângulo e procure assistência especializada. E se alguém sinalizar um defeito quando o veículo estiver em movimento, deixe para estacionar em um posto de gasolina, ou em uma base da polícia. Não aceite ofertas de assistências que você não pediu.

10) Evite deixar a chave com lavadores e vigias de estacionamento

Nem sempre é possível, mas procure evitar ao máximo entregar suas chaves para manobristas e lavadores. Eles podem fazer cópias rapidamente, sem a menor chance de o proprietário perceber.

11) Não namore dentro do carro, principalmente à noite e em lugares desertos

Essa dica pode ser muito óbvia, mas ainda hoje parece não ser seguida muito risca. A orientação está entre as principais sugestões de prevenção a roubos de veículos da Polícia Militar de São Paulo.

12) Se for transitar por locais desconhecidos, planeje seu itinerário

Caminhos desconhecidos podem levar o motorista a entrar em locais perigosos, reduzir a velocidade e ficar menos atento a uma eventual investida dos ladrões. Antes de ir até um lugar que você nunca foi antes, pesquise qual trajeto será feito, mesmo se estiver sendo guiado por um GPS.

13) Em semáforos mantenha-se distante do carro da frente

Mantenha sempre uma distância segura entre o seu veículo e o carro da frente quando o semáforo fechar. Você terá mais visibilidade e espaço caso seja necessário arrancar o carro repentinamente.

Quando possível, apenas reduza a velocidade ao se aproximar do semáforo, sem parar o carro por completo e mantenha a primeira marcha engatada. Se um ladrão se aproximar, você conseguirá avançar com mais facilidade.

14) Antes de entrar na sua garagem, fique atento ao seu redor

Ao chegar em casa, antes de entrar na garagem, preste atenção na rua, nas calçadas e nas esquinas. Muitos sequestros acontecem exatamente quando o motorista está chegando em casa. Se você notar alguma pessoa com comportamento suspeito, dê mais uma volta e informe a polícia.

Fonte: Exame

A seguradora britânica Aviva anunciou nesta quinta-feira que vai cortar até 2.000 empregos mundialmente, no mais recente esforço para reduzir custos e revitalizar seus resultados.

O presidente-executivo, Mark Wilson, anunciou aos funcionários que os cortes seriam de aproximadamente 6 por cento da força de trabalho global do Grupo Aviva ao longo dos próximos seis meses, e reiterou o compromisso de entregar uma economia de 400 milhões de libras (609 milhões de dólares) até o final do ano.

‘Eu sei que são notícias difíceis para nossos funcionários, mas estas mudanças são essenciais se queremos continuar competitivos’, disse Wilson em um comunicado enviado por email à Reuters.

‘Estou empenhado para que a Aviva passe por esta fase de transformação de nosso negócio o mais rápido possível’, acrescentou.

A Aviva, que emprega cerca de 31.200 funcionários, iniciou uma restruturação generalizada, depois de anos de custos cada vez maiores, desempenho decepcionante do preço da ação e uma revolta dos investidores que levou à saída do ex-presidente-executivo Andrew Moss, em 2012.

O presidente do conselho de administração, John McFarlane, procurou tranquilizar os investidores nervosos com uma revisão estratégica em julho passado, que propôs a venda ou fechamento de mais de uma dúzia de unidades que estão com desempenho fraco e não são essenciais ao negócio.

Fonte: Reuters

Pesquisa realizada pela corretora online EscolherSeguro com 5.200 consumidores de todo o país mostra quais são as seguradoras que mais satisfazem seus clientes.

Porto Seguro obteve a melhor nota na classificação geral e a Allianz ficou em segundo lugar em todos os quesitos avaliados.

São Paulo – Uma pesquisa realizada pela corretora de seguros online EscolherSeguro com 5.200 clientes de todo o país mostrou quais são as cinco seguradoras que mais satisfazem os seus clientes na prestação de serviços dos seguros de carros. Em primeiro lugar ficou a Porto Seguro, em segundo lugar a Allianz, em terceiro lugar o Itaú, em quarto a Marítima e em quinto a HDI.

Os entrevistados classificaram as empresas em uma escala de um a dez em três itens: atendimento, assistência 24 horas e prestação de serviços após ocorrência de sinistro.

Na média de todas as avaliações, a Porto Seguro ficou com a nota 7,88, a Allianz obteve a segunda melhor nota (7,84) e o Itaú a terceira (7,50). A quarta melhor nota foi a da Marítima (7,49) e a quinta da HDI (7,33). A EscolherSeguro optou por divulgar apenas a classificação geral das seguradoras que ocuparam os cinco melhores resultados.

Marco Kemp, sócio diretor da EscolherSeguro, afirma que a pesquisa pode ajudar os consumidores a escolher qual seguro contratar não só pelo preço, mas também pela qualidade nos serviços oferecidos. “Nós gostamos muito de falar em custo benefício. Muitas vezes o cliente compara só os preços sem levar em consideração a cobertura oferecida e acaba contratando um seguro inadequado ao seu perfil”, diz.

Segundo Kemp, um dos quesitos mais importantes da pesquisa foi o serviço oferecido em caso de sinistro, uma vez que é neste momento que o segurado realmente precisa e testa o suporte da seguradora. Nesse item, a seguradora melhor avaliada foi a Marítima (7,86), em seguida a Allianz (7,85), a Porto Seguro (7,49), o Itaú (7,46) e a HDI (7,45).

O sócio diretor da EscolherSeguro comenta que o grande diferencial da Marítima em relação ao serviço prestado após a ocorrência do sinistro é que ela  oferece a aprovação do sinistro parcial em 72 horas nos casos de batidas que não geram perda total. E sobre a Allianz, ele comenta que a empresa se destaca pelo fato de ter procedimentos ágeis em praticamente todos os seus departamentos.

Outro ponto de avaliação foi o serviço de assistência 24 horas. A Porto Seguro obteve a melhor nota, com 8,19 e foi a única a atingir a casa dos oitos pontos. Segundo Kemp, o bom resultado pode ser atribuído ao fato de a seguradora oferecer assistência 24 horas com a presença de guinchos próprios. A Allianz apareceu em segundo lugar no quesito assistência (7,73), o Banco do Brasil em terceiro (7,68), a Mitsui em quarto (7,67) e o Itaú (7,51) em quinto.

E por fim, os clientes também avaliaram as empresas em relação aos seus canais de atendimento, que incluem o contato telefônico e a a vistoria do carro nos postos físicos. Mais uma vez a primeira posição ficou com a Porto Seguro, com a pontuação de 7,98. Na sequência aparecem a Allianz (7,94), Banco Itaú (7,52), Liberty (7,38) e HDI (7,35).

Metodologia

A pesquisa da EscolherSeguro foi realizada durante 18 meses, entre o segundo semestre de 2011 e o último semestre de 2012. As perguntas foram submetidas aos clientes por meio de um questionário disponível no site da EscolherSeguro e também por telefone. Os entrevistados responderam apenas questões referentes à seguradora com a qual possuem contrato.

Ao todo, participaram da pesquisa 20 seguradoras: Chubb, Tokio Marine, Indiana, Bradesco, SulAmérica, Mapfre, Caixa Seguros, Liberty, Azul, Brasil veículos/Banco do Brasil, HDI, Itaú, Marítima, Porto Seguro, Confiança, Allianz, Yasuda, Generali, Mitsui, Zurich/Minas Brasil.

Fonte: Exame

Veja alguns cuidados que devem ser tomados ao cotar e contratar seu seguro em uma corretora online:

Muito comuns na Europa, as corretoras online de seguros estão cada vez mais se espalhando pelo mercado brasileiro. Já há uma série delas no mercado, como a Bidu, a Economize no Seguro, a Segurar.com, a Minuto Seguros, a Smartia e a Taclaro. A facilidade de contratar os seguros sem sair de casa e a possibilidade de cotar os valores praticados por diversas seguradoras são os principais atrativos desses sites. Mas, para que a contratação do seguro seja bem-sucedida pela internet, os clientes devem tomar alguns cuidados básicos.

1) Verifique se a corretora é registrada na Susep

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda e é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro. Portanto, é muito importante que a corretora seja habilitada pela Susep .

Para consultar se a corretora é habilitada, é preciso entrar no site da Susep e informar na página de “Consulta de corretores” o número de registro da corretora, seu CNPJ e seu nome. Geralmente, o número de registro e o CNPJ das corretoras são informados nos sites, no final da página.

2) Não omita informações ao cotar o seguro

Os valores dos seguros podem variar muito de acordo com o perfil do cliente, por isso não são raros os casos de manipulação de informações na hora da cotação para obtenção de um preço melhor. Mas, ao fazer isso o barato pode sair caro, já que em um eventual sinistro as seguradoras fazem sindicâncias para checar quais foram as condições do acidente ou roubo, e podem descobrir que o cliente havia omitido algumas informações.

Segundo Eldes Mattiuzzo, presidente executivo da corretora online Bidu, um caso clássico de distorção de informação é quando o cliente é casado, mais velho e tem filhos jovens, mas não informa que os filhos podem conduzir o carro eventualmente. “Se o cliente tem um filho de 19 anos, por exemplo, as seguradoras agravam o risco e aumentam o preço do seguro, por isso muitos omitem essa informação. Mas, se a seguradora não tiver essa informação e acontecer um acidente com o filho, muito provavelmente ela não cobrirá o sinistro”, afirma.

3) Ao cotar o seguro compare os preços, coberturas, condições de pagamento e assistências

Os preços dos seguros podem variar muito de uma seguradora para outra. Por isso, as ferramentas de cotação podem ser muito interessantes para comparar os valores praticados por cada empresa. Mas, vale ressaltar que não só o preço deve ser levado em consideração. Fatores como as condições de pagamento e sobretudo a cobertura e as assistências oferecidas devem pesar na escolha do cliente.

Por isso, é muito importante que a corretora online apresente não só os valores dos seguros, mas também todos serviços que estão incluídos no contrato.

O presidente da Bidu afirma que, por uma diferença de preço pequena, às vezes é possível contratar um seguro de carro muito mais completo. Por isso, ele recomenda que os clientes prestem atenção se o seguro oferece assistência residencial, assistência para troca de pneu, serviços de chaveiro, carro reserva e qual é a abrangência do guincho. “Algumas seguradoras têm guinchos que só percorrem 100 km, outras 500 km. Para alguém que viaja muito para o interior, por exemplo, é importante contratar um guincho mais abrangente, que possa percorrer um caminho mais longo e levar o carro para uma oficina de uma cidade grande”, afirma Mattiuzzo.

4) Observe as opções de customização do seguro

Outra ferramenta bastante interessante de algumas corretoras online é a simulação do valor do seguro com diferentes tipos de cobertura e assistência.

Segundo Mattiuzo, vale a pena testar qual seria o valor de um seguro com uma cobertura de danos básica, com um limite de, por exemplo, 50 mil reais e outra com uma cobertura adicional. “No Bidu é possível simular quanto fica o seguro com uma cobertura adicional para vidros, ou, com uma cobertura maior do que 50 mil reais, que diminuiria o prejuízo em uma batida em um carro importado, por exemplo. É muito comum que os clientes cotem um plano básico e outro mais completo e depois escolham entre um ou outro”, diz.

5) Avalie se o site oferece informações de forma simples e se o atendimento é bom

A facilidade de navegação no site e o atendimento prestado pela corretora online podem ser bons diferenciais. É importante que o site seja intuitivo e permita que as informações buscadas sejam encontradas facilmente. E é crucial a corretora ter um canal de atendimento, seja online, ou por telefone disponível e eficiente para o atendimento dos clientes.

Talvez esse seja o ponto mais crítico das corretoras online em relação às outras corretoras, que fornecem um atendimento mais personalizado. Como toda a contratação é automatizada, algumas delas oferecem atendimentos precários, pela internet ou por telefone. E se isso já é ruim na hora da contratação, pode ser ainda pior no pós-venda, quando o cliente pode precisar de alguma assistência diante de um sinistro.

Dificilmente as corretoras terão um atendimento 24 horas, já que essa é uma obrigação das seguradoras, que devem atuar imediatamente diante de um acidente ou roubo. Mas, vale a pena checar se no horário comercial a corretora atende prontamente os clientes por telefone e se ela é capaz de tirar dúvidas sobre os produtos vendidos.

Se o atendimento for satisfatório, isso pode ser um sinal de credibilidade da corretora e de que ela não deixará o cliente na mão se ele precisar de alguma ajuda futuramente, por exemplo, para renovar sua apólice ou para saber como lidar diante de um sinistro.

6) Contate a corretora se surgir alguma dúvida no momento da contratação

Dúvidas sobre qual seguro contratar, ou sobre a documentação podem surgir no momento da contratação. Como todo o processo é realizado online, o cliente pode ter mais dúvidas do que em uma contratação feita pessoalmente. Por isso, mais uma vez vale a recomendação de ligar para a corretora para sanar quaisquer questionamentos e se certificar de que a corretora é confiável, que o produto escolhido é o melhor para o seu perfil e que a compra seja feita da maneira correta.

7) Leia atentamente a proposta de contrato de seguro

A proposta de contrato de seguro é o documento que especifica todas as condições da contratação do seguro, como as assistências incluídas, o valor do prêmio que o segurado deve pagar e o valor da indenização caso ocorra um sinistro.

Esse documento é apresentado ao cliente antes da finalização da compra e deve ser lido atentamente. Caso algum dado do veículo ou da seguradora esteja errado, ou se alguma questão estiver confusa, o contratante deve consultar a corretora antes de seguir em frente.

Fonte: Exame

Milhões de brasileiros buscam os serviços dos planos e seguros de saúde, todavia, quando os consumidores segurados necessitam utilizá-los, esbarram na burocracia e negativa das seguradoras, que muitas vezes adotam práticas abusivas em relação ao consumidor.

Abaixo elencamos algumas das práticas abusivas utilizadas pelas seguradoras:

a) Limitação de internações, consultas e valor do tratamento;
b) Proibição ou restrição de procedimentos, como por exemplo cirugias plásticas reparadoras;
c) Rescisão de contratos de alta sinistralidade;
d) Reajustes em razão de mudança de faixa etária, dentre outros.

O Superior Tribunal de Justiça (“STJ”) tem atuado com vistas a corrigir as condutas dos fornecedores de planos e seguros de saúde, que violam os direitos dos segurados consumidores, aplicando o Código de Defesa do Consumidor, mesmo aos contratos firmados anteriormente à sua vigência.

Indenizações

O STJ tem entendido que em alguns casos, a negativa das seguradoras de saúde, pode importar não apenas no dever de reparar os danos materiais (gastos e despesas) sofridos pelos consumidores, mas também no dever de pagar uma indenização em dinheiro pelos danos morais que venham a ser suportados pelos segurados.
As indenizações variam entre R$ 3 mil a R$ 10 mil reais, como no caso de uma segurada que necessitou de uma cirurgia de urgência, para retirada de vesícula biliar. Em casos graves, a indenização pode chegar a valores superiores, como R$ 15 mil a R$ 20 mil, segundo o advogado, Eric Linhares de Castro, sócio do escritório Sarkis e Castro Advogados.

Em caso de negativa do plano de saúde, o que devo fazer?

Em casos de urgência, ou seja, de UTI, transplantes, gravidez ou quaisquer outros que requerem tratamento, internação, cirurgia imediata, o consumidor deverá procurar um advogado, com vistas a obter uma medida liminar na Justiça, obrigando o plano a arcar com o custo do tratamento, internação ou cirurgia junto ao hospital, enquanto a lide não é resolvida.

Para casos não urgentes, medidas liminares também podem ser solicitadas, mas a chance de concessão é menor, uma vez que não se tratam de casos urgentes.

Nesses casos, arcando o segurado com os custos de instrumentos, próteses, médicos, tratamento, internação ou cirurgia, deverá o segurado solicitar o reembolso dos gastos e valores despendidos ou até mesmo solicitar uma indenização, com vistas a reparar os danos materiais e morais sofridos.

Fonte: Jurislegal

Desde o pronunciamento do presidente norte-americano John Kennedy, em 15 de março de 1962, a data tem sido referência para os direitos do consumidor em todo o mundo. Na ocasião, Kennedy defendeu quatro direitos fundamentais dos consumidores: à segurança, à informação, à escolha e a ser ouvido. Vinte e três anos depois, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) adotou os direitos do consumidor como diretrizes das Nações Unidas, instituindo o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, comemorado no dia 15 de março.

Em, entrevista à Agência Brasil, o coordenador executivo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Fulvio Gianella Júnior, disse que o nível de consciência do brasileiro sobre os seus direitos como consumidor tem crescido nos últimos anos. Hoje, além de buscar mais os institutos de defesa, ele tem procurado diretamente os fornecedores.

“Podemos reparar que aumentou o grau de pessoas reclamando seus direitos, como se vê nos rankings do Procon, do Sindec [Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor]. Essa situação mostra duas coisas: os consumidores estão mais conscientes e reclamando mais seus direitos”.

Em 2012, 2,03 milhões de consumidores foram atendidos nas unidades do Procon, distribuídos em 292 cidades do país. De acordo com o Sindec, essa quantidade representa um aumento de 19,7% em relação a 2011, quando 1,6 milhão de consumidores recorreram ao sistema.

A telefonia celular foi o serviço com mais reclamações nos Procons (9,17%), seguido por bancos comerciais (9,02%), pelos cartões de crédito (8,23%), pela telefonia fixa (6,68%) e pelas financeiras (5,17%). O setor com maior demanda foi o financeiro (banco comercial, cartão de crédito, financeiras e cartão de loja), com 23,85%. Com o ranking dos Procons, também foi possível constatar um aumento de demandas no setor de telecomunicações (telefonia celular, telefonia fixa, TV por assinatura e internet), que saltou de 17,46% em 2011, para 21,7% dos registros em 2012.

Fulvio Gianella Júnior destacou a preocupação das entidades de defesa do consumidor com a ascensão de milhões de brasileiros à classe C, o que gerou maior possibilidade de consumo. “Nos últimos dez anos, 30 a 40 milhões de pessoas aumentaram sua capacidade de consumo. Essa é uma grande preocupação, porque são pessoas que antes consumiam pouco e passaram a ter um poder aquisitivo maior”.

Gianella Júnior lembrou que esse novo consumidor vai ao mercado querendo consumir outros bens a que não tinha acesso, o que pode levar a uma compra pouco consciente. “Primeiro, porque elas não têm tantas informações a respeito de seus direitos e são até vítimas de práticas abusivas pelo mercado”, explicou.

Segundo o coordenador, o brasileiro é o tempo todo bombardeado pela sociedade de consumo, desde a infância. “’Compre isso’, ‘Isso é importante’, ‘Você só é cidadão se consumir tal coisa’. Isso está sendo introjetado nas pessoas. A partir do momento em que tem condições de alentar sua necessidade de consumo, muitas vezes o faz sem nenhuma consciência crítica e aí causa uma série de problemas, como o superendividamento e o comprometimento da renda familiar. Além disso, crianças desde cedo já são submetidas [ao apelo para consumir]”.

Entre as maiores queixas dos consumidores estão as compras em comércio eletrônico. De acordo com Gianella, muitos problemas enfrentados pelos cidadãos já estão previstos no Código de Defesa do Consumidor.

Dados do site Reclame Aqui mostram que até fevereiro deste ano o sistema registrou 346.469 reclamações, um crescimento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado. Os setores com mais queixas foram os das lojas virtuais,de telefonia, fabricantes de eletrodomésticos, compras coletivas, TV e TV por assinatura, bancos e financeiras, cartão de crédito e lojas de departamento.

“Recomendo que sempre se verifique a idoneidade da loja virtual [na qual] você vai comprar. Considere se ela tem uma loja física, veja se tem contatos para resolver problemas. Verifique em redes sociais as reclamações feitas sobre a loja para ter certeza se ela já teve problemas com outros consumidores. É necessário tomar alguns cuidados”, orienta Gianella.

Fonte: Agência Brasil

Os Procons de todo o Brasil ganharão mais poder de ação e poderão aplicar multas diárias a empresas que infringirem o direito do consumidor brasileiro.

A medida, à qual a Folha teve acesso, faz parte de um pacote de bondades que a presidente Dilma pretende lançar na próxima sexta-feira (15), Dia Mundial do Consumidor.

Ela se reuniu nos últimos dias com empresários de diversos segmentos para alinhavar as ações de defesa ao consumidor.

Na segunda-feira, recebeu representantes de companhias aéreas em agenda reservada.
O pacote prevê iniciativas para melhorar o atendimento e garantir direitos nos setores de telefonia, banco, aviação, cartões de crédito e planos de saúde, entre outros.
Haverá punições para o estabelecimento comercial que infringir o direito do consumidor e também para o órgão público ou privado que não fiscalizar essa infração.
Com a futura regra, as decisões dos Procons passam a ter caráter executivo –ou seja, terão de ser cumpridas obrigatoriamente nos casos de substituição de produtos, cumprimento de oferta, devolução de valor pago indevidamente e prestação de informações.
Quem desrespeitar a decisão poderá ter de pagar multa diária definida pelo órgão. Hoje, a aplicação de multa nessas condições é definida pelo Judiciário.

AGILIDADE

A ideia do Executivo é criar as condições para solucionar de forma mais rápida as reclamações de clientes e desafogar a Justiça.
Segundo o projeto, quando não houver acordo entre as partes no Procon, o juiz dispensará a audiência de conciliação e pulará direto para a audiência de julgamento.
Ainda não se sabe se a regra dos Procons virá por medida provisória, com efeito legal imediato, ou por projeto de lei, que precisa da aprovação do Congresso. O pacote é uma das apostas da presidente para agradar à classe média, espécie de “noiva” nas eleições de 2014.
Na semana passada, em pronunciamento nacional de rádio e TV, Dilma Rousseff disse que pretende transformar a pauta da defesa do consumidor em uma “política de Estado”, em que “premiará as boas práticas e punirá as más”.

O projeto dos Procons está pronto desde 2011, mas não havia saído da gaveta.

Fonte: Folha de S. Paulo